Formado em jornalismo deveria, em tese, ter mais facilidade em roteiro de programas de entretenimento. São mais próximos do roteiro de TV que a gente aprende na faculdade. Embora boa parte de minhas habilidades de conteúdo tenham vindo de redação, comigo não é bem assim.
Tento encarar as edições de um programa de entretenimento como as de um curta de ficção ou até o capítulo de uma série: início, meio e fim. A parte da apresentação não é difícil imaginar, mas o clímax, desenvolvimento e dificuldades sempre são o mais complicado. Afinal, ninguém espera que o apresentador vá fugir de uma saraivada de títulos. E aí está o maior desafio: surpreender, chamar a atenção, enfim, entreter.
O final é resolução. Vale lembrar que mesmo documentários têm um desenvolvimento genericamente semelhante.