O “D” é aquela letra que sempre me lembrou um arco retesado, mas sem flecha. Como quem estica a corda pra atirar seta alguma. Digno. Tem também todo um jeito valentão, de peito estufado e som aberto. Como se fosse arranjar briga ou criar asas e virar um pombo. Dê uma olhada.
Na pronúncia em português, vira uma imposição com o verbo dar. Dê significado, dê fonética, dê alguma coisa. Se for show de calouros vira uma pergunta meio maliciosa, meio mal-educada. Dê? É dessas letras que faz a gente lamentar Scarlett Johansson não falar português. Toda uma sorte de cenas jamais feitas com esse fonema.
Dê, dar e dado. Não tem muita sorte que se resolva com ela. O “D” exige que você faça a proposta ou a afirmação. Definitivo.