Como já falei por aqui, esta semana estou por conta do Rio2C, novo nome do Rio Content Market. Hoje foi o primeiro dia da minha primeira vez no evento então é claro que seria especial. Vou tentar dividir em bullets:

• Assisti dois painéis. O primeiro foi útil e o segundo mais ou menos, com pouca novidade. Acabei preterindo as palestras a seguir para focar no:
• Networking: Talvez seja o grande tchananã do evento. Reencontrei amigos que não via há tempos, conversamos sobre projeto e o que poderíamos fazer juntos. Conheci um diretor de um canal famoso na web que falou de uma ideia de documentário bem legal e passei meu cartão para ele. O motivo do contato foi a promessa de indicar um personagem que conheço e ele achou interessante. É uma nova porta, que dificilmente abriria por aí.
• Perguntas: se você fizer questão das palestras, fique atento aos espectadores que perguntam. Um dos painéis que vi, pedia a cada um para se identificar e em que produtora trabalhava. Assim descobri que estava próximo de um estúdio de animação e da consagrada Santa Rita Filmes.
• Estrutura: a Cidade das Artes é um pouco longe da parte mais central do Rio, mas a boa notícia é que é fácil chegar de metrô. E até confortável já que o BRT costuma ser rápido. Levei meu notebook e achei tranquilo. O ponto fraco é que a sala 5, onde assisti meus painéis, estavam com problemas no ar condicionado. Mesmo em dia de chuva, isto é fatal.
• Comida e bebida: não estão caras como um Rock in Rio da vida e o food truck realmente tem boas opções (recomendo o hambúrguer do Vulcanio). Você precisa “alugar” um cartão e colocar dinheiro nele para comprar qualquer coisa no evento, o que não me pareceu lá muito cômodo para os espectadores. Leve uma garrafa de plástico porque você pode encher de água no bebedouro local. Infelizmente, a água não é gelada.

Amanhã será meu dia de rodada de negócios. Me desejem sorte.

Há tempos antes da luz, os homens e as mulheres não sabiam o que era o mundo. Até que caminharam em direção a uma luz e dela viram o seu horizonte. Acharam seu sol.

Mas deixaram algo ou alguma coisa para trás.

E esta coisa sempre quis que a humanidade voltasse. E que as coisas voltassem a ser como antes.

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Marcos divulgou uma corrente entre amigos que explicava que o vereador assassinado tinha envolvimento com traficantes. A informação ganhou peso e virou verdade. A assistente do vereador, que se candidatou com o discurso de defender suas ideias, não se elegeu. Àqueles que repetiram aquela mentira, sim.

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Suzana prendeu o filho no quarto de empregada. Todos os dias lhe batia com cabo de vassoura até que se cansasse “ou que você fale como homem”.

O menino jamais falou como ela queria. Nunca mais.

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Rafael sabia que todos os adoradores do comunismo eram virtuais defensores da pedofilia. Ligou muito rapidamente os pontos quando aquele vizinho defendeu o namorico entre seu filho e sua irmã. Ela era uma criança de apenas 13 anos seduzida pelo rapaz de 15. Não hesitou em empurrá-lo da escada quando teve a oportunidade e ver seu corpo cair. Cair. E cair.

O corpo no fundo se desvelou em sangue.

“Vermelho”, pensou.

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Não era um deus. Pois não possuía inteligência própria. Mas tinha suas vontades e desejos.

Era mais uma deidade.

E tudo o que queria era ficar ali novamente. Havia esquecido de como era ter a humanidade para si e agora não queria mais deixá-los. E, em troca, daria aos homens e mulheres tudo o que quisessem. Desde que o alimentassem com a mesma paixão e sentimento.

E assim seria. Até que a banissem. Mas isso seria outra história e em outro tempo. Uma corrente que ainda não foi escrita.

Na próxima semana estarei no Rio2C, novo nome do Rio Content Marketing. Apresentarei três projetos da produtora que sou associado para players do mercado de audiovisual.

Mas tão importante quanto fazer negócios, é conhecer pessoas. Então se você precisa de um roteirista ou escritor e estiver por lá, me avise. Vamos conversar!

E se quiser um projeto específico, basta responder este email. 2018 promete ser um ano de grandes realizações.

É claro que temos nossos problemas e muita produção de qualidade duvidosa. Mas uma indústria não nasce da noite para o dia e é muito legal ver produções como Na Rota do Ódio chegando a segunda temporada. A ideia de um seriado que fala sobre crimes de ódio é tão boa, que Law & Order resolveu fazer um spin-off com esta temática. Mas só depois que a série nacional chega ao seu segundo ano.

Sou contra fazer as coisas por gentileza ou filantropia quando se fala em dramaturgia brasileira. Mas há uma certa dose de má vontade contra produções que existem aqui. 3% fez sucesso e é tão boa quanto outras aclamadas como 24 horas, mas ainda não detém o mesmo reconhecimento.

É um processo e chegaremos lá. Duvida?