Tem uma cena em Fellinni 8 e ½ onde o protagonista se lembra de seu encontro com uma prostituta na praia. O “Q” sempre me lembrou essa personagem, Saraghina. Letra voluptuosa, lânguida e com um quê de sedução, sempre exibindo uma perna na estrada para pegar carona.
Às vezes é atração fatal com alguém afim de briga perguntando um agressivo “o quê?” pra qualquer bom dia. Graças à internet abriu até mão do circunflexo com “oq” ou um pistoleiro solitário feito a arma no coldre, repara só: “q”.
E ainda é o que vem depois de toda motivação: porque, por quê, porquê e por que. Vai saber o quê, quando e quem. Não precisa dizer onde, mas a gente sempre sabe no quê o “q” vai dar.