Descobrimos, das melhores e piores formas possíveis, que o rancor não dá muito mais coisas do que uma conta mais cara com o analista. Julgamos as pessoas o tempo todo e nos colocamos nesse julgamento. Queremos que ajam, pensem e se sintam como nós ou com alguma relação conosco. Depois dos três anos descobrimos que não somos o centro do universo, mas passamos o resto da vida lutando contra essa revelação.
O mundo não se importa com você um décimo do que você se importa com o mundo. As exceções são exceções.
As pessoas erram conosco – e com elas mesmas também. E não há muito o que eu e você podemos fazer a este respeito. Frequentemente vão rir do que é importante o suficiente para fazer você chorar com o riso. As vezes vão fazer pior: não terão reação alguma. E você vai gastar um tempo precioso brigando, explicando ou se importando com elas. Não tenho muito a te dizer senão: deixa pra lá.
Cada minuto da vida estamos respondendo se queremos ter razão ou ser felizes. Em boa parte desses minutos, são respostas excludentes. Existem os momentos em que você não deve esquecer ou ignorar, mas lutar, brigar e usar toda sua energia pela mudança. Escolha quando investir seu tempo com muito cuidado. Com todo o resto, poupe sua energia.
O mundo vai continuar girando, as pessoas não vão mudar. O mais importante é que, seja quem você for, seja você. E não o que fizeram a você quando você tentou fazer algo para o mundo. A roda gira. Vá encontrar seu próprio eixo.