Sempre tive dúvidas se o “S” era uma serpente ou uma minhoca, o limite entre o bíblico e o patético. Com aquele jeitão de letra que vai comer o próprio rabo, decidi pelo primeiro. Afinal de contas, o éssi, especialista em tomar o lugar do cedilha em erros de português, não pode ser nada insignificante.

Serelepe, me pareceu sempre visualmente algo pronto a dar um bote. Às vezes em dupla ou solitário. Tem quem veja um cisne, mas eu vou ficar sempre com a minha amiga do velho testamento mesmo. Assim como Samuel, Salaquiel e outros nomes do gênero, algo mais épico do que a primeira impressão diz.

escrito por tcordeiro
Meu nome é Tiago Cordeiro e trabalho com conteúdo (textos, roteiro, ficção e não ficção) e digital. Atualmente, sou roteirista e sócio da Scriptograma.

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