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O “éle” sempre me lembrou o “elle”, pronome francês para designar o sexo feminino (se me lembro bem das aulas da tia Elizabeth, o “il” designa os meninos). A pronúncia é parecida, mas a grafia muda por um acento e outro “l”. Entretanto, no português o “l” raramente anda acompanhado de outro irmão gêmeo.

É Isabella ou Isabelle e olhe lá. Nossos Hermanos montam uns nomes lindos com “l” maiúsculo como Cevallos ou até o equino Cavallo, que era nome de ministro argentino. Por aqui somos fãs de alguma economia com Laís, Leonardo e até um ou outro Lodofredo, que é um ótimo nome para esquetes de humor, ou Lindomar, o sub-zero brasileiro imortalizado pelo Orkut.

Você pode até achar uma forçada de barra a teoria dos nomes bonitos terem dois “l”, mas repara que esta é a décima-primeira letra do alfabeto. Estão lá os dois “1” e os dois “l”. E a gente aqui se virando com um só para juntar lé com cré e chegar lá. O éle é uma lenda mesmo.

escrito por tcordeiro
Meu nome é Tiago Cordeiro e trabalho com conteúdo (textos, roteiro, ficção e não ficção) e digital. Atualmente, sou roteirista e sócio da Scriptograma.

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