Com exceção dos casos atípicos, você começa a ter trabalho em contar as letras do alfabeto com a letra “F”. Até o “E”, você resolve tudo com uma mão, mas agora vem a sexta letra e você vai entendendo que a brincadeira é mais complicada do que parecia. E é mesmo mais difícil, mas também meio fácil e meio falaciosa.

O Efe não é só a sexta letra, mas também a letra mais invocada de todos os duplos sentidos iniciando o sonoro foda-se. No princípio de todos os problemas, o F é o verbo do vai se foder definitivo para cada drama que não queremos resolver, não devemos resolver ou não deveríamos.

Você tem que encher a boca para começar a falar qualquer coisa com “f”, mas ao mesmo tempo fechada. É de um jeito que nem o “th” ou “ph”, fonemas marromeno correspondente do inglês, parece. Uma letra contida, mas bem original. Como todas as suas irmãs.

escrito por tcordeiro
Meu nome é Tiago Cordeiro e trabalho com conteúdo (textos, roteiro, ficção e não ficção) e digital. Atualmente, sou roteirista e sócio da Scriptograma.

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