O “C” sempre me pareceu uma letra típica de desastres indígenas parecendo uma oca virada de lado ou uma caverna onde alguém entra, mas ninguém sai se não for pelo mesmo lugar. E vai saber quem ou o quê estará guardando a porta então.

Vosmecê perdeu o “sme” e o “vo” também não se sente muito bem, mas o “Cê” está lá, firme e forte, pra falar da segunda pessoa. Cê assimila? É a letra mais interjetiva que já li: do “caramba” clássico ao pornográfico “caralho”. E não reclame ou alguém manda você tomar no c…

C de cor, de cerolas ou carambolas. Merecia destino melhor do que ser cara, caramba, cara caraô. Virou letra que é meia-palavra: vc quer tc? Eu quero. Até semana que vem.

escrito por tcordeiro
Meu nome é Tiago Cordeiro e trabalho com conteúdo (textos, roteiro, ficção e não ficção) e digital. Atualmente, sou roteirista e sócio da Scriptograma.

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